XII Festival de Artes Cênicas encerrou nesta sexta-feira, 30 de Setembro/2016, no auditório da Eubiose
O Evento contou com a participação de 10 escolas que apresentaram temas variados
Festival teatro reuniu instituições de ensino da cidade
Terminou nesta sexta-feira, dia 30 de Setembro/2016, o XII Festival de Artes Cênicas de São Lourenço, que aconteceu no auditório da Sociedade Brasileira de Eubiose. O evento, que teve início na segunda-feira, dia 26, contou com a apresentação de 10 escolas das redes municipal, estadual, privada, Projeto Crer Ser, Coral da Educação Inclusiva, além do Instituto Federal do Sul de Minas, campus avançado de Carmo de Minas.
Dentre as instituições participantes estavam CEMEI Carolina Forastiere Junqueira, Escola Estadual Antônio Magalhães Alves, Escola Municipal Ismael Junqueira de Souza, Escola Ensino Médio e Escola Municipal Humberto Sanches, Escola Esperança da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Lourenço, Coral da Educação Inclusiva, Instituto Federal do Sul do Sul de Minas, Projeto CRER-SER e Instituto Gênesis de Educação e Cultura (COC).
Cada escola escolheu o tema que apresentou no Festival de Artes Cênicas. O Instituto Federal, além de apresentar esquetes, levou uma peça chamada Sou Minas Gerais, produzida em 2015. O tema foi o patrimônio histórico e cultural do estado.
De acordo com a coordenadora do Projeto de Teatro do Campus de Carmo de Minas, Artemisa Freitas, é a primeira vez que o Instituto Federal participa do evento, uma vez que o campus iniciou as atividades em 2014.
“Para nós é uma alegria participar deste evento, pois nosso trabalho é voltado para os jovens e adultos. Dessa forma podemos ampliar o repertório cultural deles através do intercâmbio com outras pessoas que fazem teatro e esse é um dos objetivos do campus. Além disso, muitas vezes ensaiamos e não temos a oportunidade de nos apresentarmos”, disse a coordenadora.
Peça teatral Sou Minas Gerais do Instituto Federal
A Escola Esperança da APAE apresentou a peça “Programa de Índio”, coordenada pelo ator e diretor Cy Andrade. Além de resgatar o índio como verdadeiro herói nacional, provocou reflexões no público sobre cidadania, meio ambiente e preconceito de uma forma lúdica.
“O desempenho dos alunos foi excelente. Eles carregam consigo felicidade, sorriso no rosto e espontaneidade. Naturalidade é tudo o que um ator precisa para uma boa atuação”, afirmou Cy Andrade.
Peça Programa de Índio da APAE
Nas primeiras edições do Festival de Artes Cênicas de São Lourenço o evento contava apenas com a participação das escolas da rede municipal de ensino. A reivindicação das demais redes de ensino levou a ampliação da participação de instituições de ensino das redes estadual, privada, Projeto Crer Ser, Coral da Educação Inclusiva e do Instituto Federal do Sul de Minas.
As primeiras edições também tinham um tema pré-definido pela Diretoria de Cultura de São Lourenço. A reivindicação das instituições de ensino fez com o tema ficasse livre.
“Esse festival faz com a criatividade das crianças e jovens tenha vazão para recitar, interpretar e dançar. O resultado dele é muito positivo. Tínhamos crianças nas escolas que não se expressavam de maneira nenhuma, inclusive não conversavam com os colegas e atualmente interpretam personagens no palco”, contou Bernadete Guimarães, diretora de Cultura de São Lourenço.